sexta-feira, 29 de maio de 2009

A motivação no contexto esportivo


Para Thomas (1983) motivação define-se por interesse, desejo, instinto, ímpeto e necessidade. É um fenômeno não mensurável mas considerado parte do ser humano baseado nas observações de comportamento e na teoria do comportamento humano. A tentativa de compreensão deste fenômeno implica nos seguintes questionamentos: O que leva um indivíduo a realizar determinada ação? Qual seu objetivo?

Segundo o referido autor a ação baseia-se em múltiplos motivos e objetivos.Em relação ao atleta, entende-se que a execução perfeita de seu movimento está relacionada ao seu nível de motivação. Machado (1997) ao citar a posição de Vanek e Cratty (1990) coloca que o motivo é o que dá início, dirige e integra o comportamento do sujeito. Este se divide em impulso (é o que leva a pessoa à ação) e motivação (que termina ou diminui ao ser atingido o objetivo iniciador do impulso).

A motivação é individual e depende tanto das experiências pessoais e traços de personalidade como dos incentivos responsáveis pelo comportamento do indivíduo presentes em determinada situação.É válido ressaltar que os motivos impulsionam ou repelem de forma diferenciada cada indivíduo e o mesmo se aplica aos atletas. Uma mesma atividade ou exercício pode ser realizado por indivíduos animados por motivos diferentes e variados níveis de intensidade. O incentivo é o estímulo que vai preencher a sua carência.

Portanto, para motivar um grupo (seja de pessoas ou atletas) faz-se necessário identificar quais as necessidades de cada componente. Ao contrário do que muitos pensam não se “motiva o atleta”, mas condições devem ser criadas para que seja identificada a necessidade de cada um no alcance de um ou mais objetivos previamente determinados.

Concluindo, propiciar um ambiente estimulante e incentivador dependerá principalmente, de uma análise profunda baseada no acompanhamento acerca do contexto bio-psicosocial em que o atleta está inserido.


ADRIANA LACERDA – CRP/05 26267 - Psicóloga da Confederação Brasileira de Judô

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Competição em Itaperuna

Acontece no próximo sábado (30), a “Copa de Judô Cidade de Itaperuna”, no Ginásio Poli Esportivo da cidade. A cerimônia de abertura começa às 9h e a competição a partir das 9h30min. O evento é uma realização da Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer de Itaperuna.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Judô é arte


quarta-feira, 20 de maio de 2009

Brasileiro em Vitória-ES

A CBJ promove de 22 a 24 (sexta a domingo) o Campeonato Brasileiro Infanto - Juvenil de judô. O evento será realizado em Vitória, capital do Espírito Santo.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Presidente da ACJ é convidado para evento da CBJ

O presidente da ACJ, Sensei José Carlos Soares (Meio-Kilo), foi convidado pelo coordenador técnico da CBJ, Ney Wilson, para estar presente na inauguração das novas instalações da Confederação Brasileira de Judô no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, o Galeão. O evento acontece no dia de hoje e terá a participação de vários nomes importantes do judô nacional.
O centro conta com uma área total de 1.200 metros e módulo de treinamento de 450 metros quadrados, será o “Quartel General” da CBJ, centralizando em suas instalações: áreas administrativas, auditório, recepção, salas vip e de conferência, três áreas de luta, dormitórios, grêmio, banheiros, cozinha e refeitório, lavabo, três salas de administração, sala de imprensa com auditório para 60 pessoas, e demais dependências de apoio.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Abertas as inscrições para o Troféu Rio de Janeiro

Vai até o dia 18 de maio as inscrições para o Troféu Rio de Janeiro de Judô. AS modalidades Alto Rendimento e Nova Geração acontecem nos dias 30 (sábado) e 31 de maio (domingo). O evento acontecerá no Colégio Notre Dame no Recreio dos Bandeirantes - Rio de Janeiro. Quem se interessar, é só clicar aqui e ter maiores informações.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Entorse no joelho


Um das lesões mais encontradas nos praticantes de judô é o entorse do joelho, uma articulação que suporta o peso do corpo e ao mesmo tempo serve de apoio para mudanças bruscas de direção no gesto esportivo (golpes como uti-mata, harai-goshi entre outros).Em geral, o peso está apoiado sobre o joelho, com o pé preso, e o joelho é forçado para dentro, com lesão das estruturas internas (mediais), podendo haver um componente de rotação, o que agrava o quadro.


Os tatames muito moles ou aqueles de lona não muito esticada são os piores pisos para este tipo de lesão. Dependendo da força e da continuidade do movimento, vários graus de lesão podem ser originados, desde apenas a lesão do ligamento colateral medial, uma estrutura periférica e que é a primeira a estabilizar este movimento, passando pelo menisco medial, uma estrutura já dentro da articulação até chegar no ligamento cruzado anterior, o eixo central da articulação e que, quando lesado, origina um inchaço importante do joelho que pode ser acompanhado de um estalo audível.- Ligamento Colateral Medial: é uma estrutura fora da articulação e portanto, quando lesado, pode se regenerar pela cicatrização espontânea e fisioterapia, retornando o atleta à atividade após um período de 3 a 6 semanas, dependendo do grau de lesão do ligamento- Menisco Medial: já é uma lesão mais grave, que afeta uma estrutura dentro da articulação, levando a um derrame (inchaço da articulação), necessitando de uma avaliação mais criteriosa, muitas vezes complementada através de ressonância magnética do joelho, e que pode, dependendo da lesão, necessitar de uma artroscopia (pequena cirurgia) para o seu tratamento, com um tempo de retorno variando de 2 a 3 meses.


Ligamento Cruzado Anterior: é uma lesão grave, que gera uma instabilidade do joelho em movimentos de rotação e mudança de direção, o que, em muitas situações exige o tratamento cirúrgico para a sua correção, reconstruindo o ligamento lesado com o uso de um enxerto vizinho (tendão patelar, tendão do semitendíneo, etc), afastando o atleta por mais de 6 meses de suas atividades.
Uma boa maneira de prevenir os traumas na articulação é manter uma musculatura bem condicionada, forte e alongada, evitar praticar esportes em excessiva fadiga e em pisos muito aderentes, e treinos de propriocepção para ganho de equilíbrio e coordenação. De qualquer modo, se houver alguma lesão, a mesma deve ser avaliada e tratada precocemente, para o reestabelecimento integral do atleta antes do retorno à atividade física, pois muitas vezes encontramos lesões que são agravadas ou que levam a lesões secundárias decorrente de um não tratamento ou tratamento inadequado.



por: Wagner Castropil - Médico da Seleção Brasileira de Judô / Instituto Vita (www.vita.org.br)


quinta-feira, 7 de maio de 2009

Contusões atrapalham seleção do Brasil


A seleção brasileira masculina de judô já disputou duas Copas do Mundo fora do país, um Pan-Americano da modalidade e venceu um Desafio Internacional contra Inglaterra e França em 2009. No entanto, para os judocas, os títulos neste início de temporada estão em segundo plano. Com seis dos sete titulares se recuperando de lesões e cirurgias, a principal meta da equipe é alcançar a forma ideal antes da disputa do Mundial da Holanda, marcado para o final de agosto.

Atualmente, apenas Luciano Corrêa, da categoria até 100kg, não busca se recuperar. Já Denílson Lourenço, Leandro Guilheiro, João Derly (foto), Flávio Canto, Thiago Camilo e João Gabriel Schilttler enfrentam algum tipo de tratamento. A maioria dos casos por conta do sacrifício para disputar os Jogos Olímpicos de Pequim, na metade de 2008.

É esse o caso do pesado João Gabriel Schlittler. O judoca sofreu uma lesão no ligamento cruzado do joelho direito antes dos Jogos de Pequim, mas adotou um tratamento rápido para lutar na China. Este ano, acabou voltando a sentir o local machucado após a disputa do Pan da Argentina e, por isso, achou melhor não disputar o Desafio Internacional contra Inglaterra e França, no último fim de semana.Medalha de bronze na Olimpíada, Guilheiro atravessou três cirurgias. Operou o ombro, a cervical e o quadril. Em seu retorno aos tatames, levou ouro no Pan-Americano, mas ainda busca a melhor forma. "Estou fazendo uma série de exercícios para poder fortalecer as partes que operei. Minha intenção é ter calma e não forçar muito para que não apareçam outras lesões que possam atrapalhar meu caminho", diz o judoca.

A categoria até 90 kg é a que enfrenta mais problemas. Thiago Camilo foi cortado do Desafio de seleções por conta de uma fratura no pé esquerdo. Eduardo Santos, que atuou em seu lugar, se recupera de uma cirurgia no punho direito. "Agora estou chegando mais perto do meu ideal. Quero continuar competindo para ir ganhando ritmo, força na pegada, e poder brigar por um lugar no Mundial", conta Santos.Já Flávio Canto não busca recuperar apenas a forma física e técnica.

O judoca, que sofreu uma lesão no cotovelo durante o Pan de 2007 e vem de uma cirurgia no punho esquerdo, quer voltar ter confiança em seus próprios resultados. "Antes dos Jogos do Rio eu estava bastante animado. Mas, depois que perdi a medalha, fiquei um pouco abalado. Mas agora tenho que seguir competindo, para ir ganhando força.

Vivendo esse ritmo de competição, vencendo lutas, espero retornar ao topo da minha categoria", disse o meio-médio.João Derly e Denílson Lourenço, que fizeram cirurgia no joelho, completam a lista dos que ainda buscam a forma ideal. O fato de a equipe estar em frangalhos, entretanto, não preocupa o técnico Luiz Shinohara.

Apesar da corrida contra o relógio, o treinador acredita que seus atletas estarão prontos para o torneio na Holanda."Eles não precisam estar 100% agora. O ideal é que evoluam até o Mundial. Além disso, estamos desenvolvendo um trabalho multidisciplinar que está sendo coordenado pelo Dr. Wagner Castropil [médico] que vai não apenas recuperar os atletas, como evitar novas lesões", finaliza o treinador.

fonte: UOL

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Brasil vence fácil desafio de judô


Pode-se dizer que foi um treino, tal a facilidade com que a seleção brasileira venceu Inglaterra e França no Desafio Internacional de Judô, realizado ontem no Club Athlético Paulistano, em São Paulo. João Derly e os irmãos Walter e Eduardo Santos, todos da Sogipa, foram decisivos para o passeio no tatame.O sistema de disputa favoreceu a superioridade do Brasil, cujo objetivo central na temporada é o Mundial, em setembro. Na Holanda, o gaúcho João Derly tentará um feito inédito na categoria até 66 quilos: ser três vezes seguidas campeão do mundo.

Ontem, cada país trouxe sete judocas. Cada um fazia uma luta com o atleta da mesma faixa de peso.Contra a Inglaterra, os brasileiros tripudiaram: 7 a 0, com cinco vitórias por ippon, incluindo os irmãos Santos, na categoria até 100 quilos (Eduardo) e acima de 100 quilos (Walter). Derly venceu em um minuto e deu show ao atirar o campeão inglês Colin Oates para o alto com um golpe rápido no chão.A final contra a França – que também ganhou da Inglaterra – não foi tão fácil assim, mas igualmente mostrou uma seleção arrasadora. Ao final, 5 a 2, com novas lutas de alto nível de João Derly, Flávio do Canto (foto) e Leandro Guilheiro, bronze em Pequim.– Na primeira luta não tive dificuldades, mas contra o Jeremy Andrieu (campeão francês) foi mais complicado. Aí valeu a estratégia: obriguei o árbitro a puni-lo duas vezes por falta de iniciativa e venci – sorriu Derly. Para o Mundial, o judoca está confiante.

Ao contrário do ano passado, quando sofreu com lesões, em 2009 ainda não padeceu nem com resfriado. Se continuar neste ritmo crescente, planeja chegar ao Mundial no auge da forma e com o ritmo adequado para um torneio de nível tão alto.


Fonte: jornal Zero Hora